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Woman owned: empreendedorismo feminino como pauta social

woman owned

Empreendedorismo é um termo cada vez mais discutido pelo mundo todo e podemos dizer que ainda está longe de ser um universo equânime. Justamente por isso, preparamos um post para abordar a importância das empresas woman owned, isto é, com mulheres que são donas dos próprios negócios. 

Por aqui, esperamos que mais empreendedoras coloquem suas ideias em prática e, também, tenham mais espaço em suas áreas de atuação. Afinal, pessoas com espírito empreendedor têm disposição para identificar problemas e oportunidades, investindo recursos para promover impactos positivos na sociedade. 

É através do empreendedorismo que as empresas buscam inovação e movimentam o mercado, criando novos produtos. Conhecimento e ideais resultam em geração de riqueza, aumento da circulação de dinheiro e das oportunidades de emprego. Mas por que as mulheres têm pouco espaço nisso? Eis a questão!

Com um olhar mais diverso, pode-se melhorar a qualidade dos produtos, por exemplo. Isso sem deixar de lado a preservação do meio ambiente, que também é uma pauta essencial para que tenhamos um mundo melhor – para todas as pessoas. 

Afinal, o que significa woman owned?

Em tradução livre, o termo woman owned está ligado às mulheres que são proprietárias de negócios. São empreendimentos liderados com um olhar feminino, mas não feitos apenas para quem tem útero e sim para beneficiar a sociedade como um todo. 

Ainda que seja preciso mudar muitos aspectos para que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades, as mudanças estão acontecendo. Por isso, é vital estimular o empreendedorismo feminino e reduzir os espaços que ainda são hostis.

Exatamente por isso é importante que se discuta e incentive o surgimento de empresas woman owned. Aliás, as organizações comandadas por mulheres ajudam a diminuir a diferença de gênero quando se trata de oportunidades de crescimento na carreira.

Enquanto a maior motivação masculina para empreender tende a ser financeira, a feminina é driblar a falta de oportunidades e fazer do mundo um lugar melhor. Mulheres, geralmente, empreendem buscando complemento da renda já existente ou a independência financeira.

Enfim, vale lembrar que a necessidade e a falta de oportunidade no mercado de trabalho formal levam as mulheres a buscar, também, mais flexibilidade. Isso porque a maioria delas continua responsável pelas tarefas domésticas e os cuidados com os filhos e a família. 

Para exemplificar, confira o argumento do economista e banqueiro Muhammad Yunus, que ganhou o Nobel da Paz:

“Elas são também mais cuidadosas, pensam mais na família, prestam mais atenção no futuro e nas crianças. Os homens são muito nervosos e impacientes, parecem não se preocupar com o amanhã”.

Por que comprar de empresas woman owned?

Comprar em empresas woman owned é, antes de mais nada, contribuir para o impacto positivo em suas famílias e na sociedade em geral. Isso acontece, em primeiro lugar, porque a maioria dessas mulheres sustentam suas famílias com essa renda.

Grande parte do dinheiro gerado por empreendimentos comandados por mulheres é utilizado na manutenção de seu lar e em benefícios para a sociedade. Investir na educação dos filhos, no bem-estar da família e no entorno onde vivem costumam ser prioridades.

As companhias woman owned igualmente incentivam a sororidade. Isso é feito empregando mais mulheres do que homens e dando oportunidade de crescimento e liderança a elas. 

A independência emocional é outro aspecto importante do empreendedorismo feminino e que merece atenção. Além da independência financeira, essas mulheres estão fortalecendo sua autoestima e aprendendo a lidar com novos desafios, em espaços de pertencimento.

Exemplos de empresas com woman owner

Embora ainda enfrentem desafios para empreender, é possível encontrar empresas de sucesso que têm uma woman owner. Por exemplo, podemos citar a Paloma Costa, proprietária da Banza Zmoke Shop, assim como a Arleth Bandera, da Eagle Intercâmbio

Banza Zmoke Shop

Paloma Costa é uma jovem de São Paulo formada em Turismo, que tinha como objetivo trabalhar em uma companhia aérea. Com a intenção de melhorar o nível de seu inglês, decidiu ir para os Estados Unidos se dedicar ao estudo do idioma.

Já instalada na Flórida, ela tentou um emprego na Disney e na companhia aérea Emirates. Mas, vivendo o começo da pandemia de Covid-19 e em busca de novas opções, decidiu abrir a Banza e correr atrás de novas conquistas, o que deu muito certo. 

Por falar nisso, conheça a história da Paloma no Podcrê Podcast:

Eagle Intercâmbio

Arleth Bandera é uma brasileira natural de Varzelândia, Minas Gerais, que começou a trabalhar em agências de intercâmbio após mudar-se para São Paulo. Ela imigrou para os Estados Unidos em 2016 buscando tratamento para seu filho que está no espectro autista.

Prestando serviço para agências brasileiras, ela viu a necessidade de mais parcerias e ofertas de preços menores. Assim, abriu sua própria agência no Vale do Silício com foco em estudantes da América Latina, que tem a possibilidade de contratar pacotes acessíveis.

Incentivo ao empreendedorismo feminino no Brasil

Apesar dos avanços tecnológicos e do estímulo à diversidade, equidade e inclusão nos negócios, o protagonismo feminino ainda está engatinhando. Em todo caso, esperamos que a representatividade feminina seja cada vez mais expressiva.

Um dos caminhos mais indicados para driblar esse cenário é se aproximar das empresas que valorizam a figura da mulher. Outro caminho é a especialização através de mentorias, capacitações e cursos que fortalecem essa representatividade.

No Brasil, existem startups como a Aladas, especialista em gestão de negócios para mulheres. Em parceria com a Exame Academy, ela lançou um curso com o objetivo de fomentar a criação de uma comunidade empreendedora feminina.

Por meio da troca de experiências de mulheres que atuam em diversas áreas, a ideia é formar uma rede feminina de negócios. Assim, elas ganham a vivência de atitudes empreendedoras, networking e habilidades para a condução de empresas.

E aí, o que achou desse tema?

A Banza, liderada pela Paloma, tem o orgulho de representar a força do empreendedorismo feminino e, naturalmente, apoia as ações a favor das mulheres. Venha ver isso de perto e aproveite para conhecer tudo o que temos a oferecer, incluindo os insights de outros posts:

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