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Indica ou sativa: duas subespécies mais conhecidas da cannabis

indica ou sativa

Assim como qualquer planta, a cannabis tem duas subespécies que se diferenciam pela concentração de compostos de cada uma, entre outros pontos. Até a anatomia também traz diferenças para quem quer saber qual é melhor: indica ou sativa

Nativa da Índia, a plantas do tipo indica são baixas, com folhas largas e seus arbustos característicos têm tons de verde escuro. Além disso, seu ciclo de floração é maior (60 a 90 dias) e ela é acostumada com climas frios e secos.

A sativa é originária da Europa, sendo que sua planta é mais alta, possui folhas finas e com tons de verde claro. No caso, sua floração é mais curta (45 a 60 dias) e ela se adapta melhor aos lugares com clima quente e úmido. 

Afinal, devo usar indica ou sativa?

O processo de formação de duas ou mais espécies, a partir de outra preexistente, é chamado de especiação. Com a cannabis não é diferente e isso acontece há milhares de anos, desde que a planta era usada nos ritos de algumas tribos. 

A diversidade de subespécies que surgiram nos últimos tempos, muitas vezes, confunde até quem entende melhor do assunto. Dentre elas, a indica e a sativa são as mais conhecidas e, ainda assim, causam dúvidas. 

A opção por uma ou por outra, obviamente, só cabe a quem for usar a planta e, sobre isso, muito bem se aplica a frase “gosto não se discute”. Por outro lado, conhecer a composição química de cada uma pode ser bem útil na hora da escolha, né?

Qual delas é a melhor: indica ou sativa?

Quimicamente falando, essas duas subespécies têm composições diferentes e isso não está relacionado ao que é melhor ou pior. O que determina qual delas usar é a finalidade ou mesmo a vibe que se deseja naquele momento. 

Na planta do tipo indica, o composto mais encontrado é o canabidiol (CBD), que causa efeitos de relaxamento e sedação. Dessa forma, seu uso ajuda a diminuir os níveis de ansiedade, dando a sensação de felicidade e “leveza”. 

Já nas plantas do tipo sativa, a maior concentração é do tetrahidrocanabinol (THC), que causa grande relaxamento da mente. Em geral, pode provocar euforia e muitos risos, facilitando a interação e a socialização.  

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20 efeitos da indica e sativa 

Falando ainda dos compostos químicos desses dois tipos de cannabis, podemos dizer que a indica tem efeito predominantemente mental. Os efeitos da sativa, por sua vez, são de prevalência física. 

Justamente por essas propriedades, elas têm efeitos terapêuticos diferentes. Por isso, preparamos essa lista para que você conheça um pouco mais sobre o uso medicinal da cannabis

Olha só:

10 efeitos da cannabis indica

Por conta dos maiores níveis de CBD, os primeiros efeitos da indica são notados nos músculos. Além do evidente relaxamento, ela dá a sensação de conforto, analgesia e calma, entre outros benefícios.

A seguir, listamos 10 efeitos da indica no organismo: 

  • relaxa a musculatura;
  • alivia dores agudas;
  • reduz náuseas;
  • aumenta o apetite;
  • eleva a dopamina;
  • alivia a enxaqueca;
  • ameniza o estresse;
  • combate a insônia;
  • diminui a ansiedade;
  • tem ação anti-inflamatória.

10 efeitos da cannabis sativa 

A sativa, por ter maior concentração de THC, é capaz de provocar efeitos mais eufóricos em quem a usa. São notados aumento da energia física e do nível de humor, além de pensamentos mais soltos, acelerados e criativos. 

Entre os principais efeitos da sativa, destacam-se:

  • tem ação estimulante; 
  • otimiza o foco;
  • dá um up na energia;
  • desperta a criatividade;
  • fortalece o sistema imunológico;
  • contribui para a clareza mental;
  • favorece a socialização;
  • propicia mais relaxamento;
  • melhora o humor;
  • traz mais alegria.

Os efeitos da cannabis vêm sendo amplamente testados e suas propriedades medicinais comprovadas pela ciência. Logo, as plantas têm sido aplicadas com êxito no tratamento de diversas doenças no mundo todo.

Muito interessante, não é mesmo?

Quer continuar por dentro do assunto? Segue aqui com a gente!

Saiba quando usar indica ou sativa

Claro que a opção pela indica ou sativa se baseia na vibe ou você pode, simplesmente, gostar mais de uma delas. Também é possível basear essa escolha nas características químicas de cada uma.

Por causar mais relaxamento muscular e momentos de reflexão, a indica pode ser ideal para ser consumida à noite. Ela combate a insônia e, por conta do relaxamento mental, reduz o estresse e a ansiedade. 

E, por seu efeito estimulante, a sativa pode ser ideal para o uso diurno, pois propicia mais  clareza e criatividade. Então, ela costuma ser recomendada para atividades ao ar livre que pedem interação com pessoas ou exercícios físicos.    

O que acontece ao misturar indica e sativa?

A planta híbrida, resultado da mistura das duas subespécies, é uma realidade com grande potencial farmacêutico. Em diferentes países, órgãos governamentais autorizam o cultivo em ambientes controlados para realizar pesquisas com fins industriais.

O cruzamento das diferentes cepas da planta gera a cannabis “não natural”, possibilitando a criação de espécies híbridas. Elas levam menos tempo para crescer e florescer. 

Cada uma dessas subespécies têm concentrações de CBD e THC diferentes e, consequentemente, aplicações distintas. Elas são utilizadas, em especial, para a extração de substratos usados na fabricação de medicamentos, mas vão além disso. 

Até aqui, deu pra entender que as híbridas combinam elementos da indica e sativa, certo? Entre essas cepas, existe, por exemplo, a ruderalis, que não causa efeito algum quando consumida e é utilizada como matéria-prima na fabricação de tecidos.  

E, então, gostou de saber mais sobre esses tipos de cannabis?

Cada vez mais, o preconceito vai caindo por terra e dando lugar ,  à liberdade de escolha. Aliás, vários governos têm aprovado o uso dessas substâncias para diversas finalidades, até para comer. Por sinal, já provou os gummies de Delta-8 para relaxar? 😏  

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